sábado, 24 de dezembro de 2011

O que sou


Deixe-me ser o que sou!
À margem de minha lucidez
Sinto que na minha pequenez
Irei aonde não vou.

No encontro de lugar nenhum
Estando só ou comigo mesma
Vejo que a ilusão da certeza
É uma condição comum.

Minha sensatez
É prova de quem errou;
Estado de quem vivenciou
Encontros tolos de estupidez.

No mais, que a luz acesa
Presente onde sentido algum
Esteve diante de todos em um
Dê-me o espaço para minha defesa.
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