sexta-feira, 31 de agosto de 2012

31/08 - Dia do Blog


Olá, galera!

Sexta-feira, que dia lindo! hehe... Estamos quase saudando o mês de setembro e para quem não sabe, dia 31 de agosto é considerado o Dia do Blog (Obs.: E não o Dia do Blogueiro, comemorado em 20 de março) e nós, claro, não poderíamos esquecer essa data tão especial.

Podemos até nos perguntar o porquê dessa data. Na verdade, ela foi escolhida de modo bem informal. Se você observar a disposição das letras da palavra BLOG e dos números desta data vai entender a razão. É justamente por conta dessa semelhança que hoje todos nós, blogueiros, podemos comemorar por fazermos uso desse meio tão importante, legal e interativo, mas que requer muitas responsabilidades. Afinal, "blogar" é uma atividade que pede esforço, dedicação, paciência e programação.

Enfim, somos gratos a este meio com o qual podemos trocar informações, experiências  e opiniões com outros blogueiros, leitores e autores. Por aqui, podemos expressar nossas ideias e no caso do Poetiza o Amor, buscamos mostrar um pouquinho de nós três (Terezinha, Giulliane e Sabrina) através da Literatura, expressando nossa paixão pela leitura.

Este é um post bem simples, mas feito com muito carinho para todos vocês. :)

A vocês, queridos leitores, agradecemos pela atenção e pedimos que continuem conosco, acompanhando nossas colunas, resenhas e claro, nossas futuras promoções. hehe

See ya!



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Resultado da Promoção 1#O Pequeno Príncipe e A menina que não sabia ler



É com muita alegria que anuncio os dois sortudos que ganharam a primeira promoção do Blog Poetiza o Amor...

Agradeço aos amigos que participaram desta primeira “promo” e aos novos amigos que fiz, de outros blogs, que contribuíram para a divulgação deste evento.

Como administradora primeira do Blog, fiquei muito feliz também, quando, após decidir realizar o primeiro sorteio, fiz uma parceira com  duas grandes amigas de formação acadêmica, e agora somos autoras, juntas, do Blog.

 Sem mais delongas, eis o resultado:

Entrarei em contato com os vencedores por e-mail.
Se os mesmos não responderem em um prazo de 7 dias, haverá um novo sorteio.



Obrigado a todos que participaram e aguardem a próxima promoção...

Beijos poéticos de:




Resenha #9 Branca de Neve e o Caçador (Lily Blake)


- Saiba - gritou - que pelo mais belo sangue isso foi feito e somente pelo mais belo sangue pode ser desfeito. (p. 16)

Branca de Neve e o Caçador, publicado pela Editora Novo Conceito, traz uma interessante narrativa.  Uma versão do conto de fadas contada de forma nunca antes vista. 

Ao perder sua esposa, o rei Magnus poderia pensar que jamais voltaria a amar outra mulher e então, conhece Ravenna. Apaixona-se rapidamente por aquela mulher e decide se casar. Até aí, Branca de Neve acreditava que a alegria voltaria ao seu lar, junto ao pai e sua madrasta. No entanto, Ravenna tinha um plano, queria vingança, e este consistia em livrar-se do rei, apoderando-se de seu trono. 

No dia do casamento, o plano é executado. Ravenna mata o rei Magnus e permite que o irmão Finn, adentre ao castelo com seu exército, que começa uma matança de inocentes, de modo igual como ocorrera no passado, na aldeia de ciganos onde ela e o irmão moravam com a mãe. Os dois tinham conseguido fugir.

Branca de Neve, que tinha 7 anos, é levada ao calabouço da torre e lá permanece até aos seus 17 anos. Um certo dia, consegue fugir e parte rumo à Floresta Sombria, o lugar o qual ninguém conseguia sair com vida. 

Ravenna recebera um feitiço de sua mãe momentos antes de sua morte, passara a possuir fortes poderes e  para conservar-se jovem, tomava sempre a juventude de alguém. Sua beleza e seus poderes não seriam eternos:

- Minha rainha - o espelho disse - você desafiou a natureza e lhe roubou seu mais belo fruto. Mas hoje, há alguém mais bela do que você. Ela é a razão do seu poder declinar. (p. 44) 

A beleza mais natural e a pureza de Branca de Neve acabam sendo tudo o que Ravenna mais precisa. Então, junto com o irmão contrata um caçador chamado Eric para penetrar na perigosa e sombria floresta em busca de sua prisioneira.

A maior parte da estória se passa na Floresta Sombria. É lá que muitas aventuras e desafios são vividos. Eric encontra Branca de Neve, mas não a entrega, acaba sendo seu aliado, deixando que ela continue fugindo de Finn e dos homens que o acompanhavam. É lá que Branca de Neve descobre que tem uma missão e que precisava realizá-la para que a paz volte a reinar no meio do seu povo. A guerra está declarada e o trono só tem lugar para uma rainha!

Este é um livro que possui uma narrativa empolgante e uma linguagem clara, ajuda também o fato dos capítulos serem curtos, mas o que destaco como ponto negativo é a forma como tudo acontece, as ações se desenrolam super rápido e isso principalmente no final. Mesmo assim, é uma leitura que recomendo, você fica curioso pelos próximos passos de Branca de Neve e o caçador e dos companheiros que ambos conhecem ao longo dessa jornada.

Confira abaixo o trailer do filme, estrelado por Kristen Stewart, Charlize Theron e Chris Hemsworth:



Até a próxima!

Sabrina Sousa

Aviso


O resultado do sorteio dos dois livros:

"O Pequeno Príncipe" e

"A Menina que não sabia ler"

sai, às 18h... Não perca e continue na torcida para que você leve um destes belos livros para casa.

Boa Sorte!




Terezinha Soares


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Só Escrever 2# Um caso de amor



Em uma cômoda, dentro de um quarto, havia um relógio dourado, muito bonito e um colar prata, muito delicado. O relógio, tentando conquistar o belíssimo colar, começou a puxar conversa, e falou:

- Ei, você sabia que é muito bonita?

- Eu sabia, sim!

- Ei, você aceita namorar com o bonitão aqui?!

- Bonitão?! Há, há! E a resposta é não!!

- Pois é assim?! Agora sou eu que não quero!

- Não, não! Eu quero sim! Só queria que você insistisse só mais uma vez.

- Então, aceita?

- Aceito sim!


__________________
Emanuele Ribeiro, aluna do 6° ano, do Instituto Kairós.
É um pouco difícil me descrever. Eu sou uma pessoa um pouco complicada, impaciente, amiga, sincera, diferente... Gosto muito de viajar e de estar perto de quem eu gosto verdadeiramente. Não gosto de pessoas falsas, que se acham...
Leitura para mim é diversão!


domingo, 26 de agosto de 2012

Decifrando Pela Capa #1 Vestidos

Saudações, queridos leitores!

Hoje estamos dando início a mais uma coluna no Poetiza o Amor, que se chamará Decifrando Pela Capa, uma seção que trará toda semana uma temática diferente, presente nas mais variadas capas de livros que vemos por aí. Capas que achamos bonitas, interessantes, etc. Neste espaço, buscaremos proporcionar mais conhecimento acerca do universo dos livros, através de suas capas. Aliás, quem nunca comprou um livro apenas porque a capa o conquistou?? haha... E você pode também nos ajudar, dando alguma outra temática. É só deixar a sua dica nos comentários, que buscaremos interagir da melhor forma possível. 

Para iniciar essa coluna, escolhemos a temática vestidos. Aqui vocês poderão reconhecer e/ou conhecer alguns livros através das lindas figuras que serão apresentadas logo abaixo:



Essas são duas capas bem atuais. Estilhaça-me é o primeiro livro de uma trilogia, da autora Tahereh Mafi e um livro que recomendo. A leitura flui rapidamente. Ainda não conhecia esse segundo livro, mas achei esse título bem interessante. Se alguém já leu, precisamos conversar! rsrs 

      
Que lindas essas duas, não?! Capas de romances históricos (como essa terceira) encantam-me bastante justamente por esses delicados detalhes. Daí você pode esperar, que virá muito amor! rsrs



Essas três fazem parte da série Fallen, da escritora americana Lauren Kate. Parecem um tanto sombrias, mas mesmo assim as capas não perdem a sua beleza.


Tabu é um pouco diferente das demais, mas essa espartilho me chamou muita atenção. Que luxo, hein, meninas! hehe 

 
Achei a capa de "A Seleção," de Kiera Cass, fantástica. Requinte de sobra! Há livros que só pela capa despertam a nossa curiosidade para a sua leitura. Comigo, isso acontece frequentemente.



E por últimas, temos as capas da autora Meg Cabot, também autora de "O Diário da Princesa". Em Aprendendo a Seduzir e Retrato do Meu Coração, Meg Cabot apresenta-se sob o pseudônimo de Patricia Cabot. Já em Liberte Meu Coração temos o pseudônimo Mia Thermopolis, a princesa de Genovia. Se você curte romances históricos, esses três são uma boa pedida! Uma vez iniciada a leitura, difícil parar de ler. :) 

Bom, queridos, por hoje é só. Espero que vocês tenham gostado e que continuem conosco nas próximas postagens. Não deixem de comentar!

See ya!

Sabrina Sousa

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A volta do Pássaro Encantado

Lindo Conto de Rubem Alves



Um dia ele voltou. Mas estava diferente. Triste .


– Você mudou – disse a Menina!
– Eu sei, ele respondeu. – Perdi a alegria. Não mais tenho vontade de voar!
– Como foi que isto aconteceu? – perguntou a Menina.
– Estou velho. Não sou como era…—ele respondeu.
– Quem lhe contou isto?
– O espelho…
Com estas palavras, o Pássaro tirou de dentro de suas penas um espelho de ouro e começou a contemplar o seu rosto.
– Não me lembro desse espelho – disse a Menina.
– Foi presente de alguém! Deixado à minha porta –explicou o Pássaro.
“Como seu Pássaro mudara!”, a Menina pensou. Ela nunca o havia visto se olhando num espelho. Seus olhos estavam sempre cheios de mundos, de montanhas e campos nevados, florestas e mares… Tão cheios de mundos, que não havia neles lugar para sua própria imagem. Mas agora era como se os mundos não mais existissem. Os olhos do Pássaro estavam cheios do seu próprio reflexo. A Menina percebeu que seu Pássaro fora enfeitiçado. Com certeza alguém com inveja, como a madrasta da Branca de Neve. E que instrumento mais terrível para o feitiço que um espelho? Mais terrível que as gaiolas. De dentro da gaiola todos querem sair, mas dentro dos espelhos todos querem ficar.
A Menina entristeceu… E jurou que tudo faria para quebrar qualquer feitiço.
Mas de feitiços ela nada entendia. Procurou então os conselhos de um velho mago, que lhe revelou os segredos de todos os bruxedos.
Uma pessoa fica enfeitiçada quando se torna incapaz de amar. E, para isso, não existe nada mais forte que um espelho. O espelho faz com que as pessoas só vejam a si mesmas. E quem vê somente o próprio reflexo não consegue amar. Adoece e morre. Narciso morreu assim, enfeitiçado por sua própria beleza, refletida na água da fonte. E foi a beleza da madrasta da Branca, refletida no espelho, que a transformou de mulher linda em bruxa horrenda! Contra o feitiço do espelho existe só um remédio: é preciso redescobrir o amor, ficar de novo apaixonado. Somente o amor tem poder suficiente para arrancar as pessoas de dentro da armadilha do espelho. Mas não há receitas… Somente quem ama a pessoa enfeitiçada pode salvá-la…
A Menina pensou que, talvez, as coisas que o Pássaro sempre amara, no passado, teriam o poder para fazê-lo amar agora, no presente. E se lembrou da alegria que ele tinha nas frutas do pomar. Trouxe-lhe então as mais queridas: caquis, pitangas, mangas, romãs, jabuticabas, mexericas, aquelas que guardavam as memórias de infância escondida em sua carne. Mas o Pássaro se recusou a comer. Não tinha fome de frutas. Sua boca estava adormecida, como se não existisse… Só tinha olhos, olhos que fitavam o espelho em busca da beleza perdida, ausente…
A Menina não se deu por vencida. Resolveu tentar a sedução dos perfumes. Os perfumes são sutis: penetram fundo, nas profundezas da alma. Lembrou-se de que o Pássaro amava o cheiro bom das plantas. Foi então ao jardim e ali colheu flores de jasmim, magnólia, madressilva, flor-do-imperador e as folhas de hortelã, manjericão, rosmaninho e alecrim… “Ah!”, ela pensava, “não existe bruxedo que resista aos perfumes, pois eles entram na alma, aonde nem mesmo os pensamentos e os olhares enfeitiçantes conseguem chegar…”
Mas o Pássaro também se tornara incapaz de sentir os perfumes. Ele era só olhos, em busca de uma imagem perdida…
– Minha tristeza mora num lugar mais fundo que o lugar dos perfumes, ele explicou à Menina.
– Tenho saudades de mim mesmo, daquilo que já fui. Procuro, no espelho, um rosto passado, um tempo perdido… E a tristeza é por isso, porque sei que não é possível reencontrar!
A Menina pensou, então, que a ciência poderia ajudar. Procurou médicos de perto e de longe e voltou para casa carregada de pílulas e injeções cheias de alegria. Mas os milagres eram curtos e a alegria se ia tão depressa quanto chegara.
– Minha doença não é do corpo – disse o Pássaro – Ela mora na alma. Se eu não vôo, não é porque minhas asas ficaram fracas. Elas ficaram fracas porque não desejo mais voar. E quando o desejo se vai, vai-se também a alegria… E então o corpo envelhece!
A Menina, chorando, lhe perguntou:
– Mas não existe remédio para a tristeza?
– Sei que existe – disse o Pássaro. – Mas num lugar muito longe (ou será muito perto?), que não sei onde é. Mas para chegar até lá, há de se saber voar. Você já voou? – o Pássaro perguntou à Menina.
– Voar, eu? Sou uma menina, não tenho asas…
– Mas você já tem asas – ele afirmou. – E nem sequer percebeu… É que as asas das meninas, diferente das asas dos pássaros e das borboletas, não são vistas com os olhos. São invisíveis… Só podem ser vistas com os olhos da imaginação!
[...]
Muito longe dali, o Pássaro se olhava no espelho e chorava os sinais do tempo gravados no seu rosto e a única coisa que via era sua própria imagem. De repente, entretanto, algo passou bem no fundo da sua alma, Como se fosse um Vento leve, bem leve; ou um raio de sol crepuscular; uma pequena chama de fogueira no frio das montanhas; um sonho bonito, em meio à noite… E ele se lembrou da Menina. Onde estaria ela? Deixou sobre a mesa o espelho e saiu “em busca das marcas da sua Ausência”, no perfume das flores, no gosto dos frutos, no quarto vazio… Havia, por todos os lugares, a presença da sua Ausência. E naquele corpo, por tanto tempo morto dentro do espelho, o Desejo cresceu, o rosto sorriu, as asas se abriram e o que era pesado voou…
Ressuscitou…
E cada um deles partiu, ignorando o que o outro fazia, em busca do reencontro…
O feitiço fora quebrado.
Estavam apaixonados.
Voavam leves, ao Vento, com as asas da saudade…
E ambos traziam, no brilho dos olhos, os sinais da juventude eterna que os anos não conseguem apagar… Porque os que estão apaixonados, não envelhecem jamais…

ALVES, Rubem. A volta do Pássaro Encantando. São Paulo: Paulus, 1989. (Fragmento)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Coluna: Só Escrever


¡Hola!

Pessoal, todas as terças-feiras estarei publicando um conto ou poesia de jovens escritores (principalmente de meus alunos)...

Não deixem de conferir!

A primeira já foi postada esta semana. Uma poesia de Ana Laís Guilherme. 

¡Hasta!



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Resenha #8 A menina que não sabia ler (John Harding)


"É uma história curiosa a que tenho de contar, uma história de difícil absorção e entendimento, por isso é uma sorte que eu tenha as palavras para cumpri a tarefa. Se eu mesma digo isso, quando talvez não devesse, é que, para uma menina da minha idade, tenho um ótimo vocabulário. Extremamente bom, para falar com franqueza. Porém, devido às opiniões regidas de meu tio em relação à educação das mulheres, tenho escondido minha eloquência, soterrado meu talento e mantido apenas as formas mais simples de expressão aprisionadas no cérebro. Tal dissimulação transformou-se em hábito e foi motivada pelo medo, pelo grande medo de que, se falasse como penso, ficaria evidente meu contato com os livros e eu seria banida da biblioteca. E, como expliquei para a pobre sra. Whitaker (pouco antes de sua trágica morte no lago), isso é algo que não acredito que possa suportar." (p. 13)


¡Hola, lectores!

Hoje resolvi resenhar.
O livro é A menina que não sabia ler, uma obra de John Harding, e que faz parte do nosso primeiro sorteio no Blog. Para quem gosta de mistério, suspense e um aquele toque especial de confusão entre realidade e fantasia, esse é o livro perfeito!

Florence mora com seu irmão caçula, Giles, na mansão de Blithe House. A educação das mulheres de sua época é rígida e elas não podem ter acesso à leitura. A casa abriga uma enorme biblioteca. Florence, claro, movida pela curiosidade e aventura, passa a frequenta-la às escondidas e, sozinha, aprende a ler e desfruta do incrível poder que um livro coloca nas mãos de um ser. E apaixona-se pelos escritos de Willian Shakespeare, Sir Walter Socoot, Jane Austen, Dikens, Goerge Eliot e, principalmente, por Edgar Allan Poe. (talvez o responsável pelos devaneios da personagem).

É difícil escrever sobre um livro que desperta sentimentos estranhos em você. Mas é assim que esse livro mexe com seus leitores...

Os irmãos recebem uma preceptora, srta. Whitaker. Alguém que iria ajudá-los em sua educação. Mas  misteriosamente, com pouco tempo de convívio com as crianças, a mulher morre no lago, próximo à casa. Uma nova preceptora surge, srta. Taylor. E com um mistério muito mais envolvente, Florence acredita que ela seja uma espécie de reencarnação da srta. Whitaker.

A garota passa a ter sonhos estranhos, assustadores. Tão reais que já não sabe mais o que é sonho. Até que   descobre que quem tanto a assombra é justamente a srta. Taylor, que quer levar seu irmão, Giles embora e devorá-lo.

A missão de Florence agora é destruir esse fantasma que assombra sua casa, pois não acredita que sua preceptora seja realmente uma humana. Mas como fazer isso? Ela só pode contar com a ajuda de seu melhor (e único) amigo (talvez um pouco mais que isso), Theodore Hoosier. 

E nessa loucura e mistura de sonho e realidade nossa obra se desenvolve. No fim das contas é sua a interpretação. Estaria Florence correta sobre suas suspeitas ou seria uma psicopata, louca pelo incrível "poder" dos livros?

¡Hasta!






Para participar do sorteio, clique na imagem:

_________________________
John Harding nasceu em uma pequena aldeia Fenland na Ilha de Ely, em 1951. Após a vila local e escolas de gramática, ele leu Inglês em St Catherine’s College, em Oxford, onde ele se sentava ao lado de Martin Amis, durante uma palestra. Trabalhou primeiro como repórter e depois como escritor e editor em revistas, antes de se tornar um escritor freelance. Seu primeiro romance foi aclamado best-seller e que fizemos nossas férias. Ele mora em Richmond upon Thames com sua esposa e dois filhos.

www.skoob.com.br/autor/256-john-harding

HARDING, John. A menina que não sabia ler. Trad. Elvira Serapicos. - São Paulo: Leya, 2010.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Amor Errado...

(Ana Laís Guilherme)

Quando olho para você,
Vejo corações ao seu redor.
Quando falo com você,
Sinto borboletas em minha barriga.
Mas às vezes eu me pergunto:
Será você meu verdadeiro amor?
E várias respostas invadem minha cabeça,
Que acabo achando que o nosso amor é errado.

Às vezes, passo por você,
E você nem me percebe...
Há, ainda... quando decido ir à você,
E no caminho, acabo por desistir...
Será que preciso te conhecer mais
Para saber se te amo mesmo?
Ou o amor à primeira vista,
Dói menos?

Não sei disso,
Não sei de nada...
Só sei que o que sinto por ti
É tão intenso e bom
Que tenho medo de te perder.

                                                                                __________________________
Ana Lais Guilherme, aluna do 7° ano do Instituto Kairós.
Definição de Ana Lais, por ela mesma:

Menininha doce, meiga, alegre e feliz!!!
A menina que aos poucos foi trocando Barbie por maquiagem, trocando seu mundo de sonhos pelo da realidade. Hoje sua vida segue em frente, o passado não importa ela vive o presente!


sábado, 18 de agosto de 2012

Resenha #7 O Ladrão de Raios - Percy Jackson e os Olimpianos (Rick Riordan)


O mundo real é onde os monstros estão. É onde a gente aprende se serve para alguma coisa ou não. (p. 370)

Boa tarde, queridos!

O Ladrão de Raios é o primeiro livro da famosa série Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, publicada no Brasil pela Editora Intrínseca.

Percy Jackson é um garoto de 12 anos que está prestes a ser expulso pela 6ª vez de sua 6ª escola. Nossa! rsrs. Isso pode estar ligado à sua dislexia e de seus transtornos de déficit de atenção. E como se não bastasse, criaturas mitológicas parecem estar saindo dos seus livros de Mitologia Grega da escola, direto para Nova York.

A partir de então, feitos fantásticos e coisas incríveis passam a ocorrer, com mais frequência, na vida de Percy, mudando totalmente sua realidade. Já sabendo que seu comportamento não poderia ser de uma criança normal (e isso tem um grande significado na estória), acaba indo para o Acampamento Meio-Sangue, juntando-se e treinando com outros seres e humanos um tanto diferentes.

Percy recebe uma importante missão dos deuses do Olimpo, que é resgatar o raio-mestre de Zeus, que fora roubado, e nesta jornada, ele conta com a companhia de seus amigos Grover (um sátiro e seu melhor amigo do colégio interno) e Annabeth (filha de uma deusa e a quem conhecera no acampamento). Juntos passam por momentos alucinantes, deparando-se com seres do Mundo Inferior, liderados por Hades. Eis que a luta para voltar a paz no Olimpo é iniciada.

O Ladrão de Raios traz uma narrativa repleta de ação e muitas aventuras, além de contar a Mitologia Grega de forma bem interessante, ficamos curiosos para com os próximos passos do nosso heroi. Confesso que iniciei a leitura sem muitas expectativas, mas a escrita de Rick Riordan me impressionou bastante!

Para você, que é fã de mitologia e gosta de se aventurar em um universo fantástico, super recomendo! E para quem ainda não assistiu ao filme (como eu! ;D), pode conferir o trailer abaixo:


Até breve.

Sabrina Sousa

Rick Riordan nasceu em 1964, em San Antonio, no Texas, nos Estados Unidos, onde mora com a mulher e dois filhos. Durante quinze anos ensinou inglês e história em escolas públicas e particulares de São Francisco. Além de Percy Jackson e os olimpianos, série best-seller do The New York Times, publicou a premiada série de mistério para adultos Tres Navarre.

www.intrinseca.com/percyjackson



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Resenha #6 Vinte Poemas de Amor e uma canção desesperada (Pablo Neruda)

Saudações, queridos leitores!

Hoje gostaria de compartilhar com vocês mais uma de minhas leituras...




Quem nunca ouviu o famoso trecho: "Puedo escribir los versos más tristes esta noche...," de Pablo Neruda, é convidado a ler Vinte Poemas de Amor e uma canção desesperada. 
Neste livro de poemas, Neruda apresenta todo o seu romantismo para com a mulher amada. Através das passagens, nos transportamos para um lugar onde a natureza é testemunha de um amor saudosista e melancólico. A beleza  é ressaltada com a descrição da natureza, das estações e podemos imaginar a figura do eu-lírico apreciando o crepúsculo, testemunha de todo o sentimentalismo deste:

Los pájaros nocturnos ¹picotean las primeras estrellas
que ²centellean como mi alma cuando te amo. (p. 26)   
                                                
¹bicam
²cintilam

Soy el desesperado, la palabra sin ecos
el que lo perdió, y el que todo lo ¹tuvo. (p. 28)

¹teve


Lendo os poemas de Neruda, recordei-me um pouco da escrita de Vinícius de Moraes. O poeta faz uma relação do corpo feminino com a natureza e assim como Vinícius, Neruda também é um saudosista, um homem que canta a formosura de sua amada, a sua musa inspiradora, mas que, ao mesmo tempo, lamenta não poder tê-la ao seu lado:

Pero se van ¹tiñendo con tu amor mis palabras
Todo lo ocupas tú, todo lo ocupas. (p. 22)

¹tingindo

Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque este sea el último dolor que ella me causa,
e estos sean los últimos versos que yo le escribo.   (p. 66)

Nos versos acima, podemos perceber o ponto máximo da saudade e solidão do eu-lírico, como também do amor que ele concede à mulher que perdera, que está distante. É através de uma leitura simples, mas carregada de sentimentalismo que Pablo Neruda leva o leitor a participar de suas dores e alegrias.

É uma leitura muito interessante. Só o que tenho a destacar como ponto negativo é em relação a algumas palavras do espanhol para o português, que não foram tão bem traduzidas. No demais, recomendo! :)

Até a próxima!

Sabrina Sousa

Neftalí Ricardo Reyes Basoalto (conhecido pelo pseudônimo Pablo Neruda), foi um poeta chileno. Nasceu em Parral, a 12 de julho de 1904 e faleceu no dia 23 de setembro de 1973, na cidade de Santiago. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1971Veinte poemas de amor y una canción desesperada é uma de suas obras mais conhecidas.

REFERÊNCIA:

NERUDA, Pablo. Vinte poemas de amor e uma canção desesperada. - 23ª ed. - Rio de Janeiro: José Olympio, 2004


domingo, 12 de agosto de 2012

Neste Dia Especial...

Acho que hoje não preciso de palavras!!!
Basta te Amar!!
Feliz Dia dos Pais, Osorio Soares...!!!



Homenagem aos Pais




Conheci um homem que logo me acostumei a admira-lo. Desde quando o vi pela primeira vez, me encantei com os seus atos, de uma maneira que resolvi faze-lo meu inspirador. Se eu tiver de ser igual a alguém, gostaria de ser igual a ele, pois:
Ele não mede esforços no cumprimento do dever para dar bons exemplos e uma vida digna para sua família;
Ele fica humilde, quando poderia se exaltar e embora sua palavra seja lei, sempre está aberto ao diálogo;
le chora à distancia a fim de não ser observado, pois quer passar a imagem de pessoa invencível para que todos saibam o valor de um esforço;
Ele se embrutece para se impor como um juiz inflexível, embora o seu coração fique dilacerado a ponto de sangrar no peito;
Ele quase sempre é chamado de desatualizado, pois se nega a compactuar com aquilo que fere a dignidade da família;
Ele passa o dia distante, na busca incansável de recursos para sua família, mas na mente não pensa em outra coisa: “O retorno ávido para o bem estar do seu lar”;
Ele está sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada, afim de que seus filhos sejam pessoas perfeitas, em busca da santidade;
Ele passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias, embora seja um esforço acima dos seus limites, jamais se mostra vencido;
Ele é tão humano e sensível, e com isso sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa, mas não desiste de lutar pelo amor dos seus entes queridos.
Muitas vezes não parece, mas ele tem um coração no peito que se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem para mim tem um valor inexorável por ser muito mais que um amigo...
Esse homem é o meu Pai.
Pai, eu queria dizer tanta coisa a você; Dizer que estou crescendo ao seu lado, mas o tempo está passando, e não estou encontrando tempo e até coragem para dizer o quanto você é importante, imprescindível na minha vida, no meu dia a dia, na formação do meu caráter, pois o meu ser tem tudo de você. De ti trago no sangue e no nome, gotas e pedacinhos, verdadeiros símbolos de amor e de carinho, que se integraram à minha vida, fazendo parte do meu ser, e acredite, eu quero ser igualzinho a você.
Hoje comemoramos o seu dia, mas todos os dias, gostaria muito de estar ao seu lado, pois é o único lugar que me sinto verdadeiramente protegido e amado.
Nem uma palavra no mundo vai expressar o quanto amo você... na verdade fico gaguejando, porque não sei o que dizer, nem como dizer o quanto você é importante para mim. Espero que esta mensagem transmita um pouco, já que um livro seria pouco espaço para tanto amor.
PAI... São três letras apenas... Igual Céu...  Pouco menor que Deus... Valor infinito.
Se com três letras tão valorosas eu não consigo expressar tanto amor, sintetizarei este amor em três palavras:
“Eu Amo Você”!

Mensagem extraída do blog do meu Pai (Osorio Soares):

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Escrevendo Fora...


Gente, iniciei uma coluna no blog da minha querida Mademoiselle... A Coluna "Cancioneiro" vai falar de poesia e poetas", todas as 2ª e 4ª semanas do mês, nas segundas-feiras.

Em http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/


A primeira postagem já está feita. Confiram: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2012/08/cancioneiro-1-autopsicografia.html.

Vale à pena conferir o blog. Muito bom!!!

Mademoiselle Love Books

Até mais!!!!!!




terça-feira, 7 de agosto de 2012

Resenha #5 "Um Terno de Pássaros ao Sul" (Carpinejar)

Em minhas andanças à biblioteca, deparei-me com este livro, e como eu já tinha muita vontade de conhecer a escrita de Carpinejar, o escolhi e devo confessar que muito apreciei a sua leitura.


Um Terno de Pássaros ao Sul proporcionou-me, ao mesmo tempo, tristes e alegres sensações. O leitor é capaz de sentir-se no lugar da personagem. Trata-se de um livro de poemas que revelam, por parte do narrador-personagem, a saudade da figura paterna e a ânsia pela sua volta. É uma espécie de "carta ao pai:"

Volta ao pampa, pai / estamos amor-tecidos / na água tensa do charco...

... Volta, a farinha / e a carne seca / esfriam na gamela. (p. 10)

Essa dualidade de sensações para com o leitor, podem ser apresentadas no sofrimento que o narrador passa ao descrever o seu saudosismo, a figura marcante do pai que, mesmo distante, está presente na sua memória. Diversos temas são expressados e com eles, belas descrições da vida, do espaço e do meio familiar do narrador.

Em diversas passagens, o narrador, falando sobre o seu desejo pelo retorno do pai, conversa consigo mesmo, deixando transparecer o seu desamparo, de ter crescido longe do pai, mas também de ter amadurecido mesmo sem o apoio e carinho deste.

Sei que amadureci longe de ti /  e isso me absolve / de condenar-te. (p. 36-37)

Sou a idade do que respiro / sou neste instante a tua idade / a eternidade de uma ausência. (p. 49)

Teu sangue bate / em meu sangue / e isso é o que importa. (p. 88)

É um livro com uma leitura leve, uma riqueza de vocábulos. Nele estão contidos temas bem trabalhados, mas o autor nos deixa espaço para deduções, inclusive, no final. É repleto de descrições, sentimentalismo,  reflexões e, de certa forma, é um "ajuste de contas," onde o narrador procura compreender o passado, que não fora esclarecido, para construir um novo olhar para o futuro.

Uma boa leitura para quem gosta de enveredar pelas palavras!

Sabrina Sousa


Fabrício Carpi Nejar (Carpinejar) é poeta, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS. Nasceu no dia 23 de outubro de 1972, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. É também autor de "O Amor Esquece de Começar" (2006), "Meu Filho, Minha Filha" (2007), "Borralheiro" (2011), "Ai meu Deus, Ai meu Jesus" (2012), dentre outros.





REFERÊNCIAS:

CARPINEJAR, Fabrício. Um terno de pássaros ao sul. São Paulo: Escrituras Editora, 2000


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Deixa...

Deixa eu te olhar,
Decorar teus traços....
Entender tuas expressões,
Admirar teu sorriso,
Observar tuas feições...

Permita que eu te corteje,
Que te enamore...
Conhecer-me o interior,
Encantar-te comigo,
Compreender minha cor...

Concede-me que te toques,
Deslize meus dedos por suas costas...
Sentir tua presença,
O calor do teu corpo...
Experienciar-te antes que amanheça...

Consinta que te tenha,
Te prove...
Possua o que conquistei...
Deguste o que para quem o meu ser
Sem reservas entreguei...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...