sábado, 28 de novembro de 2015

Texto "Uma história de príncipes e reis. E nada de dragões."/ Dicas de Português


Oi, amores...

Mais uma videoaula de correção...

Bons estudos!!!

* * * * * 

Uma história de príncipes e reis. E nada de dragões.
Numa bela manhã, um formoso reino recebia ordens de outro reino distante. Com o cair da tarde, porém, este encanto se quebrou e ele tornou-se livre como sempre sonhou...
Não, não houve feitiço nenhum. Nem bruxaria. Essa história que está aí em cima aconteceu no Brasil e, portanto, não inclui bruxas, feiticeiros ou dragões. Mas tinha príncipes. Bem diferentes dos contos de fada, mas eram príncipes. Um deles, de nome Pedro, estava viajando de Santos a São Paulo quando recebeu uma carta do pai, o rei de Portugal. Devia estar bem bravo: exigiu a volta do filho para casa. Não porque estava tarde, mas porque disso dependia a manutenção do poder.
Pedro não gostou nadinha da história. Estava ao lado do riacho do Ipiranga, em São Paulo, quando decidiu que proclamaria nossa independência ali mesmo. Fez um discurso rápido, levantou a espada e bradou: “Independência ou morte!” Muita gente diz que não foi assim. Acredite quem quiser.
O fato é que, depois daquele grito – cantado até no nosso hino - , o Brasil passou a não receber mais ordens de Portugal. Durante um tempo, Pedro foi rei. Depois, obedeceu ao pai e voltou para casa, deixando a coroa para seu filho – o outro Pedro, o segundo. Um detalhe: o menino tinha apenas cinco anos. Devia acreditar em bruxas, feiticeiros e dragões, embora nessa história não tenha dragão nenhum. Só quando completou 14 anos pode assumir o poder. Isso até 1889, quando outros descontentes resolveram que o País deveria ser uma República. Mas essa já é uma outra história.
Brasil: Almanaque de Cultura Popular, nº 113, setembro de 2008, p.17.


 01) A finalidade desse texto é
(A) descrever um cenário. 
(B) informar um fato histórico. 
(C) narrar uma lenda.
(D) comover o leitor. 
(E) dar instruções para se fazer algo.

02) No trecho “Mas essa já é uma outra história.” (l. 20) a palavra destacada se refere
(A) a mudança para o regime de república. 
(B) a desobediência do Brasil a Portugal. 
(C) a passagem da coroa a outro príncipe.
(D) à volta do príncipe para Portugal.
(E) à pouca idade do príncipe herdeiro.

03) A palavra “bradou” (l. 12), nesse contexto , significa
(A) acalmou. 
(B) chamou. 
(C) clamou.
(D) perguntou. 
(E) reclamou.

04) As reticências foram utilizadas nesse texto para indicar
(A) destaque à fala de um personagem. 
(B) mudança para fala outro personagem. 
(C) pausa antes de uma comparação.
(D) que foram retirados alguns trechos.
(E) uma interrupção na história.

05) No período “portanto, não inclui bruxas” (l. 5), a palavra destacada indica circunstância de
(A) causa. 
(B) conclusão. 
(C) comparação.
(D) dúvida. 
(E) tempo.



GABARITO
01. B
02. A
03. C
04. E
05. B







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