Oi, amores...
Mais uma videoaula de correção...
Bons estudos!!!
* * * * *
Uma
história de príncipes e reis. E nada de dragões.
Numa
bela manhã, um formoso reino recebia ordens de outro reino distante. Com o cair
da tarde, porém, este encanto se quebrou e ele tornou-se livre como sempre
sonhou...
Não,
não houve feitiço nenhum. Nem bruxaria. Essa história que está aí em cima
aconteceu no Brasil e, portanto, não inclui bruxas, feiticeiros ou dragões. Mas
tinha príncipes. Bem diferentes dos contos de fada, mas eram príncipes. Um
deles, de nome Pedro, estava viajando de Santos a São Paulo quando recebeu uma
carta do pai, o rei de Portugal. Devia estar bem bravo: exigiu a volta do filho
para casa. Não porque estava tarde, mas porque disso dependia a manutenção do
poder.
Pedro
não gostou nadinha da história. Estava ao lado do riacho do Ipiranga, em São
Paulo, quando decidiu que proclamaria nossa independência ali mesmo. Fez um
discurso rápido, levantou a espada e bradou: “Independência ou morte!” Muita
gente diz que não foi assim. Acredite quem quiser.
O
fato é que, depois daquele grito – cantado até no nosso hino - , o Brasil
passou a não receber mais ordens de Portugal. Durante um tempo, Pedro foi rei.
Depois, obedeceu ao pai e voltou para casa, deixando a coroa para seu filho – o
outro Pedro, o segundo. Um detalhe: o menino tinha apenas cinco anos. Devia
acreditar em bruxas, feiticeiros e dragões, embora nessa história não tenha
dragão nenhum. Só quando completou 14 anos pode assumir o poder. Isso até 1889,
quando outros descontentes resolveram que o País deveria ser uma República. Mas
essa já é uma outra história.
Brasil:
Almanaque de Cultura Popular, nº 113, setembro de 2008, p.17.
01) A
finalidade desse texto é
(A) descrever um cenário.
(B) informar um fato histórico.
(C) narrar uma lenda.
(D) comover o leitor.
(E) dar instruções para se fazer algo.
02) No trecho “Mas essa já é uma outra
história.” (l. 20) a palavra destacada se refere
(A) a mudança para o regime de república.
(B) a desobediência do Brasil a Portugal.
(C) a passagem da coroa a outro príncipe.
(D) à volta do príncipe para Portugal.
(E) à pouca idade do príncipe herdeiro.
03) A palavra “bradou” (l. 12), nesse contexto ,
significa
(A) acalmou.
(B) chamou.
(C) clamou.
(D) perguntou.
(E) reclamou.
04) As reticências foram utilizadas nesse texto para
indicar
(A) destaque à fala de um personagem.
(B) mudança para fala outro personagem.
(C) pausa antes de uma comparação.
(D) que foram retirados alguns trechos.
(E) uma interrupção na história.
05) No período “portanto, não inclui bruxas”
(l. 5), a palavra destacada indica circunstância de
(A) causa.
(B) conclusão.
(C) comparação.
(D) dúvida.
(E) tempo.
GABARITO
01. B
02. A
03. C
04. E
05. B
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